O
Tribunal de Con-
tas da União
(TCU) criticou,
na última quarta-
feira, a morosidade nas
obras dos Jogos Olímpicos
de 2016 e questionou a falta
de transparência em por-
tais oficiais sobre os gastos
com o evento. A demora na
execução dos projetos se
refere não apenas à realiza-
ção das obras de instala-
ções esportivas como tam-
bém da infraestrutura ne-
cessária no entorno.
Em relatório apresenta-
do no plenário, os técnicos
do TCU alertaram que a
corrida para a conclusão
das obras a tempo pode ge-
rar projetos mal executa-
dos. E citaram o exemplo do
Estádio Olímpico João Ha-
velange, que teve proble-
mas estruturais e precisou
passar por reformas poucos
anos depois de inaugurado.
O TCU também questio-
nou o fato da Matriz de Res-
ponsabilidades Olímpica
não dispor de qualquer in-
formação detalhada sobre
quais são os investimentos
públicos em infraestrutura
antecipados pelos governos
por conta das Olimpíadas.
Sem essa informação, obser-
varam os técnicos, não é
possível saber que obras do
legado ficarão ou não pron-
tas para os Jogos.
Em acórdão aprovado em
plenário, o TCU determinou
que, em 30 dias, a Autorida-
de Pública Olímpica divul-
gue em seu portal dados so-
bre essas obras, editais de li-
citação, contratos de obras
em andamento com recur-
sos da União, entre outras
informações .
Fonte: Jornal O Povo do Rio
|