Rio - Dados
coletados pela equipe que faz o anuário ‘Finanças dos municípios
fluminenses’ ajudam a explicar o buraco nas contas do estado. Em todo o
país, a arrecadação de ICMS entre janeiro e outubro de 2015 caiu 3,8% em
relação ao mesmo período de tempo de 2014. Mas, no Estado do Rio, o
tombo foi bem maior, de 7%.
Uma explicação é a queda nos preços do
petróleo e a Lava Jato, fatores que repercutiram na cadeia de
arrecadação ligada ao produto. Viciada em óleo, nossa economia
submergiu.
Grana que não veio
Pezão disse
que precisa de R$ 350 milhões para reabrir as emergências de hospitais.
Isto representa 7,65% dos R$ 4,57 bilhões que, por conta da diminuição
do preço do petróleo, o estado deixou de arrecadar até novembro com
royalties e participações especiais.
Dinheiro preso 1
Não
vai ser fácil fazer com que cerca de R$ 600 milhões da Petrobras
cheguem aos cofres do estado até o fim do ano e amenizem a crise na
saúde. Para isso, é preciso que a empresa deposite R$ 500 milhões na
Justiça, quantia referente a garantia de débitos tributários. Caberá ao
Plantão Judiciário autorizar a liberação de 70% dessa grana.
Dinheiro preso 2
O
restante viria de outro depósito da Petrobras, de R$ 280 milhões, na
Justiça Federal — uma pendência que envolve diferenças no pagamento de
royalties. Caso vença a ação, a Petrobras terá direito a descontos no
ICMS.
Abuso
Craque das imagens, o fotógrafo
Walter Firmo, de 78 anos, internado no Hospital Miguel Couto, teve, há
alguns anos, seu plano de saúde encerrado pela Unimed. Seu filho, Duda
Firmo, diz que a família recorreu à Justiça.
Fonte: Jornal O Dia