O servidor do Estado do Rio tem um período nebuloso à sua espera. Com muita dificuldade de pagar a folha de setembro do funcionalismo, o governo já não conta com a possibilidade de garantir o 13º salário, pago em dezembro. As contas não fecham e, mesmo criando diversas medidas esta semana para evitar gastos, o Executivo não prevê aumento na arrecadação que viabilize o abono natalino.
Segundo fontes da coluna, há três meses, o governador em exercício Francisco Dornelles chegou a informar aos chefes do Poder Judiciário e de outros órgãos que também recebem os repasses do duodécimo constitucional — como o Ministério Público do Estado do Rio — que só teria verbas para completar 10 folhas de pagamento no ano.
Ou seja, até outubro. Os meses de novembro e de dezembro e o 13º salário ficariam comprometidos. No entanto, essa informação foi retificada depois, e o Executivo teria dito que apenas a gratificação de Natal não teria como ser paga.
Ontem, o secretário de Fazenda, Gustavo Barbosa, disse que medidas mais duras seriam tomadas. Segundo Barbosa, que fez a declaração ao ‘Bom Dia Rio’ da TV Globo, essas ações seriam mais voltadas para as despesas. O governo também não descarta aumentar impostos. Conforme O DIA informou na quarta-feira, o estado cogita mais demissões de comissionados. E não descarta a dispensa de servidores em estágio probatório.
Fonte: Jornal O Dia
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