A união faz a força
Entidades se reúnem com servidores do TCE-RJ em evento organizado pela ASTCERJ

Os servidores do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro se reuniram na tarde da última quinta-feira (6/4). Organizado pela ASTCERJ e realizado no restaurante da Associação, o objetivo do encontro foi   posicionar os servidores sobre as ações da ASTCERJ e demais associações em relação às denúncias apontadas pela operação “Quinto do Ouro” e debater o futuro do Tribunal de Contas para evitar que episódios como este se repitam. Participaram da mesa os presidentes da ASTCERJ, José Carlos Gomes Soares; do SINDSERVTCE-RJ, Luiz Marcelo Magalhães; da ANTC, Francisco Gominho; da FENASTC, Amauri Perusso; da CONACATE, Antônio Carlos Fernandes; e , Marcos Alcir, Vice-Presidente da FENASTC.

José Carlos falou sobre sua ida à Brasília, onde se encontrou com parlamentares para avançar pautas importantes para os Tribunais de Contas de todo o país, como a PEC 329.

"Fomos ao Congresso para falar sobre o que está acontecendo no TCE no Rio e no Brasil. Levamos ao conhecimento dos deputados a indignação dos servidores da casa e do constrangimento que temos passado", disse.

Luiz Marcelo, que também foi à Brasília, afirmou que os deputados estão preocupados com a situação precária do Rio, o que deu força à PEC 329. Ele defendeu que o momento é de união e informou que uma manifestação será realizada no próximo dia 11:

“Estamos chamando as entidades interessadas, porque o Estado terá que ser reformado. Aquele Tribunal de Contas morreu no dia 29 de março (data em que ocorreram as prisões), agora temos que construir um novo”. 

Amauri lembrou que a crise teve um lado positivo ao expor a corrupção no estado do Rio de Janeiro e que agora é preciso lutar para que tais conselheiros aguardem julgamento afastados de suas atividades no TCE-RJ. Ele defendeu que “mudar o Tribunal não é só fazer boas escolhas de conselheiros. É preciso dar autonomia funcional ao Corpo Técnico”. 

“A auditoria é o centro e o coração do Tribunal. Quem faz auditoria não julga, e quem julga não se mete na auditoria. Precisamos levantar a moralidade pública no Rio de Janeiro e no Brasil. Ninguém nesse país aceita a ideia de que uma pessoa possa sair do Complexo Penitenciário de Bangu e no dia seguinte estar julgando as contas do governador”, disse o presidente da FENASTC, sob aplausos dos presentes. 

Os demais componentes da mesa também se apresentaram e, em seguida, os presentes puderam fazer perguntas e expressar suas opiniões. 

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