Por um placar de 40 votos favoráveis a 12 contrários, a Assembleia
Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, nesta
terça-feira, o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2018 (LDO
2018), n° 2.628/17, de autoria do Executivo. A proposta, que aponta
metas e prioridades para orientar a elaboração do orçamento de 2018,
seguirá para a sanção ou veto do governador Luiz Fernando Pezão, que
terá até 15 dias úteis para decidir.
Os deputados fizeram 951 emendas ao texto e, no último dia 22, a
Comissão de Orçamento da Casa deu parecer favorável a 79% das
alterações. 183 emendas foram rejeitadas. Presidente do grupo, o
deputado Paulo Melo (PMDB) disse que parte das alterações que não foram
aceitas dizem respeito à criação de programas, que não compete à LDO e
sim à Lei Orçamentária Anual (LOA): “É na LOA que tem que constar as
rubricas orçamentárias, os valores e a criação de programas”, explica.
A Receita Corrente Líquida para 2018 está estimada em R$ 52,2 bilhões e a
despesa, em R$ 72,5 bilhões, ou seja, segundo o governo, um déficit
previsto de R$ 20,3 bilhões. Entre os principais gastos do estado estão a
folha de pagamento de servidores, aposentados e pensionistas. No texto aprovado não estão contempladas as mudanças que podem ocorrer
por conta da entrada do Rio no Regime de Recuperação Fiscal, em que a
União dará auxílio para as finanças estaduais por no mínimo três anos.
No entanto, Paulo Melo afirmou que, caso o Executivo não tenha
autorização para suplementar receitas extras, elas podem ser aprovadas
no orçamento pela Alerj. “A execu-ção orçamentária pode ser
suplementada, pode ser corrigida para permitir a entrada de receitas.”
Fonte: Metro
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