Prioridade para acordo que ajuda o Rio

O acerto final entre o governo do estado e a União para fechar o acordo que garante a inclusão do Rio no Programa de Recuperação Fiscal será prioridade no Ministério da Fazenda esta semana na sinalização. A sinalização partiu do ministro Henrique Meirelles ao voltar da Alemanha, depois de participar da reunião do G-20 - fórum que reúne os países com as economias mais fortes do planeta. Meirelles informou que está disposto a priorizar o assunto para concluir as discussões nos próximos dias. O acordo vai ajudar o estado colocar o salário dos servidores em dia,  inclusive, décimo-terceiro do ano passado.

A expectativa do ministro é encerrar definitivamente as negociações até a próxima sexta-feira. Meirelles lembrou que ainda precisam ser feitas adaptações no plano e que os técnicos do ministério e da Secretaria Estadual de Fazenda trabalham nos ajustes. Por conta disso, o secretário estadual de Fazenda, Gustavo Barbosa, volta hoje a Brasília para continuar com as negociações com o Tesouro Nacional. Na parte da tarde, o governador Luiz Fernando Pezão tem agenda marcada com Meirelles no ministério.

“É um assunto urgente que temos que resolver. Trabalhamos intensamente e esperamos que esta semana possamos concluir este processo, que é vital para que o estado possa voltar a viver situação de normalidade e saia desta insegurança fiscal que existe no momento”, declarou o ministro.


Faltam R$ 4 bilhões

A coluna vem informando que o acordo de recuperação fiscal prevê acerto de R$ 26 bilhões nos cofres do estado este ano. Mas para se chegar a este número, ainda falta algo em torno de R$ 4 bilhões. A diferença deve vir de medidas que serão adotadas como a elevação da alíquota previdenciária dos servidores de 11% para 14% e empréstimos.


Estudos em Brasília

Os estudos da Secretaria de Fazenda têm sido apresentados em Brasília pela equipe do governo do estado. O plano ajuda o Rio a  sair da grave crise em que se encontra. Suspende o  pagamento de dívidas com a União pelos próximos três anos, que podem chegar a seis -  e  prevê empréstimo bancário de R$ 3,5 bilhões, com aval do governo federal.

Fonte: Jornal O Dia

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