O PROJETO
Um grupo de atrizes cantoras conta a história da Ópera do Malandro, comédia musical brasileira de Chico Buarque escrita em 1978.
O cafetão Duran e sua esposa Vitória comandam um bordel na Lapa e recebem diariamente suas funcionárias, enquanto a filha preciosa deles, Teresinha, se apaixona por Max Overseas, um charmoso malandro que vive de fraudes e tramoias com os seus capangas, em parceria com Chaves, o chefe de polícia. A narrativa se passa na década de 1940 e tem como pano de fundo a exploração do trabalho, a prostituição, o contrabando e as transformações da sociedade.
RELEASE
A peça tem direção de Victor Maia e direção musical de Guilherme Borges. A plateia vai rir e se emocionar com mais de 20 números musicais , como os clássicos “O meu amor”, “Pedaço de mim” , “Geni e o Zepelim” e “Folhetim”.
Escrita por Chico Buarque em 1978, em meio a ditadura civil-militar brasileira, e ambientada na década de 40, a Ópera do Malandro inspira-se na Ópera dos 3 Vinténs, escrita por Bertold Brecht na Alemanha em 1928, que por sua vez se inspirou na Ópera do mendigo, escrita em 1724 por John Gay na Inglaterra. O que essas distintas realidades têm em comum? A extrema desigualdade, a corrupção insaciável das instituições e as relações de poder e exploração que perpassam os séculos, atravessando as relações familiares, de gênero e de trabalho e, por fim, o poder da arte de suscitar reflexões críticas atemporais, a partir de uma sátira humorística das classes dominantes. Ambientada na Lapa, a obra também difunde e fortalece a cultura e a música nacional, trazendo ao holofote o samba e a malandragem carioca.
O HISTÓRICO DO ESPETÁCULO
Foram inúmeras as montagens de sucesso da Ópera do Malandro, a primeira delas em 1978, com direção de Luís Antônio Martinez Corrêa, que contou com a presença de nomes como Ary Fontoura, Maria Alice Vergueiro, Marieta Severo e Elba Ramalho. Em 2003, a versão de Möeller & Botelho foi ao palco com Alexandre Schumacher, Soraya Ravenle, Lucinha Lins, Mauro Mendonça, Cláudio Tovar e Alessandra Maestrini. Foram feitas também diversas releituras, como a de João Falcão, que apresentou a obra com um elenco inteiramente masculino.No ano de 2014, em comemoração dos 70 anos de Chico Buarque, o espetáculo ganhou vida com direção de Kleber Montanheiro. Para além do teatro, a trama também chegou às telas com uma produção cinematográfica dirigida por Ruy Guerra, em 1985. A dramaturgia musicada foi aclamada por premiações como o Prêmio Mambembe nas categorias de Autor e Música, Prêmio Coral de Melhor Música Original, indicação ao Prêmio SHELL de Melhor Figurino e 9º Prêmio APTR de Melhor Produção.
FICHA TÉCNICA
Elenco: Alborina Paiva, Ariane Rocha, Beatriz Chamas, Bianca Oliveira, Borá Iglesias, Branca Americano, Elisa Balbi, Julia Mota, Julieta Lewiss, Laura Addor, Letícia Galdino, Maria Clara Soledade, Paula Serra, Rosangela Tozzi, Sofia Monti, Tairini, Tânia Melo, Vivian Vecchi
APRESENTAÇÃO:
Músicas, letras e libretto: Chico Buarque
Direção geral: Victor Maia
Assistente de Direção: Malu Cordioli
Direção Musical: Guilherme Borges
Preparação Corporal: Quéops
Preparação de atores: Anderson Rosa
Coordenação Geral: Reiner Tenente
Direção de produção: Joana Mendes
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