O Senado aprovou, em votação simbólica, o projeto que cria o Regime de Previdência Complementar do Servidor Público da União (FUNPRESP) e fundos de pensão. A proposta vai à sanção presidencial. Parlamentares do PT, PSDB e DEM discursaram em favor do projeto.
Antes de ser votado no plenário, o projeto foi aprovado pelas Comissões de Assuntos Sociais (CAS) e Constituição e Justiça (CCJ). Na véspera, a proposta já tinha passado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O relator José Pimentel (PT-CE) manteve o texto da Câmara, mas fez uma emenda de redação.
O novo regime abrangerá servidores de cargos efetivos do Executivo, Legislativo e Judiciário e valerá para os novos servidores. O governo tem pressa na aprovação do projeto porque as nomeações de novos servidores estão suspensas.
Pelo novo regime, o servidor receberá aposentadoria até o teto do INSS, atualmente em R$ 3,9 mil, e, se quiser receber um benefício maior, terá que contribuir para a previdência complementar. No modelo do FUNPRESP, a alíquota máxima da União será de 8,5%. Parte da alíquota de 8,5% será destinada ao Fundo de Compensações de Cobertura de Benefícios Extraordinários. Na prática, esse subfundo servirá para bancar eventuais perdas nos benefícios de mulheres, policiais federais e professores.
O projeto prevê a criação de até três fundos de previdência complementar, um para cada Poder (Executivo, Legislativo e Judiciário). A tendência é que sejam criados apenas dois fundos, com o Legislativo se incorporando ou ao FUNPRESP do Poder Executivo, ou ao FUNPRESP do Poder Judiciário. Na proposta original, o governo previa a criação de apenas um fundo, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) exigiu que tivesse um sistema separado.
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Fonte: Agência Senado
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